Em minha passagem peloRecife não poderia deixar de conhecer a cidade onde nasceu Aguinaldo Silva, a acolhedora e aprazível Carpina. Para se chegar a Carpina, basta pegar o Metrô em Recife, descer na estação Camaragibe e pegar o ônibus ali na rodovia. A viagem dura mais ou menos uma hora e meia.
Cheguei lá já no finalzinho da tarde, dei uma andada para conhecer o lugarejo, até que parei para conversar com uma senhora que vendia milho assado na rua e disse que gostaria de passar a noite na cidade, ao que ela me indicou a Pousada dos Viajantes.
Chegando à Pousada, o dono, um senhor que, quando soube que eu era do Rio entrou a falar mal do Sérgio Cabral com um fervor que me deixou até sem palavras, me serviu para jantar um prato de macaxeira com galinha, cuscuz e café. Como estava varado de fome, não me fiz de rogado. Depois saí para dar uns bordejos na rua e o povo da cidade estava em festa, com carro de som e tudo. A princípio achei que era pra comemorar minha chegada, mas depois descobri que era porque há UMA SEMANA ANTES o time deles, o Sport Club, havia ganhado.
No dia seguinte, acordei com o raiar do sol e, com a máquina fotográfica em mãos, dei um giro pela cidade, sob olhares curiosos do carpinenses que se perguntavam quem era aquele “forasteiro” a tirar foto de tudo.
Alguém já provou?
A igreja de São Sebastião.
O Parque de Eventos, onde os carpinenses fazem a caminhada matinal, e eu ali com minha cara de quem tinha acabado de acordar.
Monumento “O Leão do Norte”.
A Igreja Matriz de São José, onde o menino Aguinaldo Ferreira da Silva foi batizado. Pedi para um rapazinho afetado tirar uma foto minha ali em frente e ele quase sofreu um aborto espontâneo quando soube que eu conhecia Aguinaldo Silva em pessoa e fiz o curso dele no Rio.
A antiga estação de trem da cidade de “Floresta dos Leões”, que mais tarde passaria a se chamar “Carpina”. Hoje ali funciona uma lan-house.